Olá! Hoje é quita – feira , dia de falarmos de amor!! Hoje a nossa colabora Joyce Oliveira trás um texto lindo sobre as origens do casamento. Vale a pena ler!
A Origem do Casamento.
Ah! O amor…
Nossa união, só eu, você e mais nada. E viveram felizes para sempre…
Sim, isso parece história de príncipe e princesa que viveram felizes para sempre.
A gente sabe que hoje em dia, existem todas as formas de amor, de casamento, e de casais. Ouvimos todo o tipo de história. Histórias felizes, histórias tristes, histórias realistas demais e histórias pessimistas demais sobre tudo quanto é tipo de casal. Mas uma coisa é certa, todo mundo quer a tampa da panela, a metade da laranja, a sua cara metade ou a sua alma gêmea.
Hoje venho contar um pouco sobre a origem do casamento. Como assim? Origem do casamento? Todo mundo casa porque existe amor e ponto!
Há um tempo atrás, antes de me casar (sim, sou casada a 1 ano e meio, mas em um relacionamento que já dura 13 anos), li um livro da Elizabeth Gilbert chamado “Comprometida”.
Simplesmente amo os livros dela, sabe aqueles livros que toda mulher tinha que ler? Aquele livro que parece uma conversa com amiga? Alguns podem discordar, mas é assim que me sinto ao ler os livros dela.
Nesse livro, escrito depois do “Comer, Rezar, Amar”, ela conta como seguiu a história dela com seu namorado, que por ironia do destino, virou seu marido.
Não vou contar muito sobre o livro porque não quero dar spoiler, mas uma coisa que me chamou muito a atenção, foi a pesquisa que ela fez sobre A Origem do Casamento.
Nem sempre o casamento ocorreu somente pelo amor de um pelo outro, e nem sempre o casamento foi só homem com mulher ou casamentos homossexuais como nos dias de hoje.
Já houveram casamentos de mulher com vários homens, dois homens (sim, e isso na Roma Antiga). Entre dois irmãos (na Europa Medieval), união entre crianças (para proteger heranças) e união entre pessoas de mesma classe social.
Até união entre mulher viva e homem morto já houve na China, até chegarmos no formato homem e mulher, que na verdade não era bem por amor, mas sim por uma questão de segurança física. As pessoas se casavam e iam formando famílias, de forma que a alimentação e a segurança era garantida em grupos maiores, isso em épocas bem selvagens aqui no Ocidente.
E como cita Elizabeth, na Idade Média, foi a época em que mais se acreditava que o casamento era o modo mais seguro de passar riquezas, herdeiros e seu patrimônios, de uma geração para outra.
Somente em 1215, a igreja começou a intervir nos casamentos, com tanta gente se casando e em alguns momentos se separando, alguém tinha que controlar isso. Ao se casarem, as pessoas constroem patrimônios, acumulam riquezas e, de uma forma ou de outra contribuem com o crescimento da sociedade.
Fora que, nada pode ser mais “secreto” e fora de controle, do que casais trancados dentro de casa, foi talvez daí que se criou a palavra “privacidade”.
Com tudo isso, de fato era necessário que a Igreja e até mesmo o Governo, tivessem controle dessas “unidades familiares”, então, chegamos ao casamento dos dias de hoje.
No entanto, o casamento, a unidade familiar muda constantemente. Há pouco tempo, houve a legalização do casamento homossexual no Brasil, o que foi um avanço imenso na nossa legislação.
Mas, acima de leis, controles e regras, nada é mais antigo do que o que realmente nos une…o amor!
É ele quem rege essa decisão de dormir de conchinha por longos anos, de juntar as escovas de dentes e dividir o mesmo teto.
Por mais clichê que possa parecer todos aqueles votos que fazemos no dia do nosso casamento, aquele é de fato o desejo mais íntimo dos noivos apaixonados. E é claro que não vamos ser hipócritas e não olhar para a quantidade de divórcios que cresce, mas, você deixaria de viver com o seu amor por conta desses números?
Talves seja disso que o mundo precise, não de divórcios, é claro, mas de pessoas que ainda acreditam no amor, que querem aquele sentimento bom que faz você ter borboletas na barriga, que faz você ser pega rindo sozinha, lembrando de um momento bobo com aquela pessoa, coisas assim.
Mas, é claro que temos que lidar com as adversidades também, mas como diria Derek Sheperd (sim, eu amo Grey’sAnatomy) “não seria amor, se não destruísse”…
Bom, recomendo muito a leitura do livro “Comprometida” da Elizabeth Gilbert, todas essas informações acima foram baseadas na introdução do livro dela.
Bjs, fiquem com Deus e até a próxima…
Joyce Oliveira é bióloga de formação e apaixonada por tudo relacionado à vida, relacionamentos e cosméticos. Também é casada e muito feliz! A Joyce veio pra contribuir com histórias reais, experiências, dicas de casamento ou simplesmente pra divagar conosco aqui no blog sobre esse assunto tão especial… o amor!